quarta-feira, 23 de setembro de 2009


(...)

E com um suspiro depois de toda a emoção ter passado, depois de ter aproveitado ao máximo o momento pensou:

"Nao valorizei enquanto tinha, não achei que fosse necessário, foi preciso perde-la realmente, para perceber o quanto ela me fazia falta. Foi preciso perde-la para perceber que a amava! Foi preciso vê-la a ir embora para perceber que aqueles pequenos gestos, que aquelas pequenas palavras - que na altura repgnava vindo dela - eram essenciais para o meu viver, que no fundo faziam parte da minha vida e não os queria fora dela."

Mas, teria chegado a este conclusão tarde de mais. Ou pelo menos, ele queria acreditar que assim era, nunca fora muito lutador, estava de facto habituado a ter o que queria sem se esforçar muito. Lutar por ela, fazia-lhe confusão, pois em tempos tinha á tido mesmo ali, deitada na mão dele e, nunca se apercebeu de quão dependente dela estava nunca a valorizou. Sempre achou que a sua substituição seria algo fácil e excessivamente rápido, com a quantidade de pessoas que tinha na sua vida, surpreendeu-se ao aperceber-se que não encontrava ninguém que preenchesse totalmente o vazio por ela deixado.

(...)

3 comentários:

adistancethere disse...

Ás vezes nem quando perdem verdadeiramente dão o valor.
Lutar custa muito, amar custa ainda muito mais, por isso, é mais fácil viver sem chatisses e deixar ir, pelo menos é deve ser este o pensamento de muitas pessoas que andam prai que dizem amar e saber o que é o amor ahah.

Obrigada, gostei muito do cantinho e do post inclusive :) *

eco disse...

o comodismo é uma doença mortal!

eco

Raquel Santos disse...

Obrigada Sue, pelo teu comentário :)