quinta-feira, 26 de março de 2009

O semeador de Estrelas










O semeador de estrelas é uma estátua que está em Kaunas, Lituânia. Durante o dia pode até passar despercebida.
Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu título. Com a escuridão o seu nome passa a fazer sentido.




O semeador de estrelas...
Estava uma noite clara sem estrelas... A Lua estava brilhante no céu e com a sua magia e explendor iluminava as suas caras!
Ela Falou... disse-lhe o que corria pelas veias e o que estava escondido por racionalidades. Ele simplesmente ouviu, não se mexeu. Nem que sim, nem que não, permaneceu sem opinião ou reacção!
Um silêncio aterrador ficou pairando no ar! Nenhum deles falava! Até que ele sem a olhar nós olhos perguntou:
- Tens mais alguma coisa a dizer?
Ela tinha mais três mil coisas para lhe contar, mais duas mil para desenhar e outras tantas para serem vividas com ele, apenas com ele! Mas seria certo ser ela a debitar tudo aquilo que sentia sem esperar retorno, sem saber de que forma estava a ser recebida informação por ela dada!
Ela não se mexeu e esperou que ele dissesse algo, mas o silêncio permaneceu. Ela estava com as lágrimas a querem cair, mas não queria que ele a visse chorar! Então, virou costas e preparou-se para ir embora.
Era regra dele nunca correr atrás de ninguém fosse qual fosse o motivo ou a razão!
Ela deu dois passos e como por magia no céu onde até ao momento só estava a lua, começaram a aparecer estrelas, duas a duas, que deixaram escrito no céu parte do motivo porque eles sempre estiveram juntos, motivo pelo qual eles abdicaram de uma amizade sólida para terem um namoro!
Ele abriu os braços e correram um para o outro como se não houvesse amanhã!
Foi destino? Imaginação? Magia? Pois, não sei mas a verdade é que estrelas foram semeadas no céu
Depois de tudo aquilo e de uma noite intensa de amor, o silêncio instalou-se de novo... Tudo aquilo tinha sido muito misterioso...
Quando ele se virou para ela e disse:
- Olha amor...
- Diz.
- Há uma coisa que gostava de te dizer. - disse ele depois de recuperar o fôlego.
- O que é amor? Estou a ficar preocupada.
- Não, não. Nada disso. Não é preciso.
- Então? – perguntou ela já inquieta.
- É que...nem sei por onde começar. É que é tão estranho que nem sei se as minhas palavras irão chegar. É porque tu... eu...
- Ai amor diz logo! – interrompeu ela ansiosa e bastante preocupada.
- É que nunca me senti assim, nunca houve ninguém na minha vida que me fizesse sentir assim.
- Oh... estás a dizer isso só por dizer... tonto Vais me fazer corar!
- Não... deixa-me acabar, senão não vou conseguir ir até ao fim.
E ela calou-se e com os olhos fez um sinal como que acenando que sim voltando a encostar a sua cabeça no peito dele aninhando-se no seu colo.
- Nunca imaginei que fosse possível sentir-me como me sinto hoje e como me tens feito sentir neste tempo todo em que estamos juntos. É como se agora os meus dias tivessem significado, como se só agora fizessem sentido mesmo que eu não percebesse que assim era. Nunca senti tanto a falta de alguém como sinto a tua quando estou longe de ti. É como se as horas em que não estamos juntos fossem apenas momentos na sala de espera de uma clínica qualquer onde estou à espera da cura, da cura para uma doença que não sabia que tinha, a solidão. E quando te vejo é como se chamassem o meu nome para entrar e à porta do consultório está o médico, de seringa na mão, com o elixir da vida eterna que é o teu sorriso. Nunca me deixes, preciso de ti. És o antídoto de todos os meus venenos. Sem ti, percebo agora, que o meu mundo desabaria e ficaria apenas navegando naufragado entre pequenos glaciares soltos depois da avalanche da tua partida. É tudo isto e muito mais que te queria dizer mas que as simples palavras nao deixam...
- ...
- Não dizes nada amor?
Então voltando a cara para ela e olhando-a nos olhos, apercebeu-se que depois daquela noite de amor ela tinha adormecido, exausta, respirando profundamente mas com um ar de princesa encantada.Sorriu e chegando-se a ela beijou-a na testa.
- Dorme bem meu anjo. Amo-te.
E recostando-se na cama fechou os olhos e adormeceu também instantaneamente.
- Eu também amor. – murmurou ela. - Eu também...
Sue

sexta-feira, 13 de março de 2009

Haverá algo mais verdadeiro do que cantar sem música?














Encara a musica como uma relação… uma vida talvez! E o acto de cantar encara-o como as pessoas por quem te apaixonas… as pessoas que a tu ver te completam e enchem a tua vida.

Imaginas uma música sem voz?

Sim é possível… Uma simples melodia que só por si move montanhas e sentimentos…


Imaginas uma pessoa a cantar sem música?

É difícil, mas podemos pensar primeiramente, numa pessoa a cantar no chuveiro!
Podemos imaginar uma paixão não correspondida, um amor impossível, algo por realizar, ou então ainda… Algo que teimamos em não deixar entrar na nossa vida porque achamos que esta faz sentido na mesma sem isso… achamos que verdadeiramente não necessitamos daquilo para nada… No fundo sabemos que aquele algo nos completa e nos ajuda a ser melhor… mas temos medo, MEDO de nos habituarmos aquela presença, aquela omnipotência que nos faz ser tão bons, temos medo que aquela presença desapareça e que nós fiquemos sem sitio para nos agarrar, sem local por onde começar ou ficar, Temos MEDO. Sabemos que dói quando toda a ilusão desaparece e tudo fica claro, quando esse algo desaparece, pois uma musica sem voz não a mesma…

Cantar sem música é lutar pelo impossível, é desejar os opostos, é querer a lua enquanto toda a gente quer ir a Nova York, é acreditar num amor não correspondido, é desafiar todos os princípios cliché, é ser maior… é ter a certeza de algo mesmo sabendo que esse algo nos poderá desiludir… Isto é ser ignorante? Não é SONHAR e LUTAR pelos nossos SONHOS… Porque se são nossos, se nós não lutarmos quem o vai fazer?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Não sabes o quanto me custou....

Nem sonhas o quanto me doeu...

Dizer que não queria aquilo que mais queria: Ter-te comigo... para sempre!

Dizer Não ao teu maravilhoso pedido
Dizer não a ti
Negar um sentimento
Negar uma existência
Negar que te amava e que cada gesto teu era uma parte de mim, que cada promenor teu era uma peça do puzzle que me forma.

Negar tudo isto, ver-te com o coração nas mãos pronto para me entregar e eu ter que o recusar... com a normal desculpa "Gosto de ti apenas como um amigo" sabendo que eu queria "mais...mais" muito mais do que a tua amizade...

Se te custou muito ouvir um não, à tua pergunta, digo que não é quantificável o quanto me custou, dize-lo...

Talvez estas sejam as palavras que faltaram na altura... mas qualquer momento mais Carnal era a morte do artista... Porque tanto tu como eu, apenas nos queriamos um ao outro! Mas nós não vivemos a uma hora de distância... Não basta apanhar dois comboios e um metro e estamos juntos... Não basta lutar por aquilo em que acreditamos enquanto a distância for Porto-Lisboa....


Reconheço, porém que não foi uma ideia muito iluminada ter feito aquilo que fiz... Por isso peço-te que me desculpes... E quero que saibas que és o meu melhor amigo, ONTEM... HOJE e SEMPRE!

Beijinhos
Sue


P.S. Minha querida, obrigada por não teres desistido de mim e me teres chamado à razão e deixa-me que te diga... quem me dera ter a tua sorte ;)